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Akai - Linha de Som Profissional

Poucas informações estão disponíveis sobre o inicio da empresa, a não ser sobre o fundador, o Sr. Masukichi Akai (pai de Sr. Saburo Akai), que fundou a Akai Electric Co., Ltd. em Tokyo,  Japão, em 15/07/1929, "Akai" significa vermelho, o que explica a cor do logo, antigamente acompanhado por um ponto vermelho. Inicialmente eles produziam motores elétricos AC (corrente alternada para máquinas industriais e militares.


A sua introdução no mercado de áudio ocorreu nos anos 50 com o lançamento do gravador de rolo AT-1 (mais precisamente 1954. Desde então, a Akai sempre se empenhou em lançar produtos melhores, sempre sob a supervisão direta do Sr. Saburo Akai.

A empresa era sediada no endereço no Japão: HIGASHI KOJIYA 2-12-14, OHTA-KU, TOKYO, JAPAN (atualmente esse prédio pertence à empresa de games SEGA.

Nos anos 60 a Akai entrou em outros mercados com outros nomes, como a marca "Roberts" nos EUA, e com a própria marca Akai na Europa, maior mercado externo (ainda hoje a empresa detentora da marca Akai ainda exporta produtos para a Europa e Ásia, mas nos EUA nunca tiveram grande êxito).


No final dos anos 60 e começo dos anos 70 vieram os grandes equipamentos que fizeram a "marca registrada" da AKAI: os grandes gravadores de rolo de cabeçotes de ferrite combinados com cristal e vidro (GX - Glass & X´Tal Ferrite Head) que rendiam durabilidade e alta fidelidade nas gravações (o modelo que iniciou essa geração nos Open-Reel, ou deck de rolo, foi o GX-365 (teve duas versões: GX-365 - com amplificador interno - e o GX-365D, que necessitava ligar a um amplificador ou receiver (CURIOSIDADE: naquela época a letra final "D" significava "only Deck version", mas isso somente perdurou até o final dos anos 70).


No caso dos cassete-deck (fita cassete) o modelo de entrada foi o GXC-40/D, também com duas versões e ainda houve o GXC-40T, com sintonizador de FM/ AM, raríssimo de se ver hoje em dia, não sei dizer se alguém possui esse deck, pois há uma estória de que foi importado APENAS um único deck, trazido em mãos, o resto não se sabe o destino.


Após isso, outros grandes modelos surgiram nesse período, que também veio com o surgimento do sistema quadrifônico (gravação em 4 pistas, 4 canais). Um desses modelos clássicos é o modelo GX-280D-SS, na tampa de ferro dos cabeçotes vinha a inscrição "SURROUND STEREO".


No final dos anos 60 e inicio dos anos 70 a Akai também produziu os primeiros video-tapes em fitas de rolo (ex.: modelos VT-100, VT-700, VTS-150 (VT de rolo colorido), X-500VT), esses VT's deram uma certa "dor-de-cabeça" aos engenheiros e técnicos da Akai.

Infelizmente, em janeiro de 1973, o Sr. Saburo Akai morre em um acidente numa estação de esqui, aos 56 anos de idade, sem deixar herdeiros diretos, pois ele não tinha filhos homens sucessores, e com isso, a família do fundador vendeu boa parte de suas ações aos acionistas do Banco Mitsubishi. Na verdade, o início da decadência da empresa se deu após a morte do fundador.


Isso se explica o porquê de alguns produtos lançados pós-morte do fundador não serem tão bons quanto outros. O motivo é que o "fundador" fazia questão de ver e aprovar cada produto projetado pelos seus engenheiros.


Em 1984 a Akai entra para o mercado de audio profissional com os seus primeiros samplers e teclados, denominados com a marca "Akai Professional" (mais detalhes sobre essa divisão musical e a empresa que a "batizou" posteriormente com o nome.


O início da crise da indústria japonesa se deu a partir do final dos anos 1980, com a valorização do iene, tornando os produtos japoneses mais caros. Para compensar essa perda, muitos fabricantes japoneses começaram a montar linhas de produção em outros países asiáticos, exceto a Akai, que ainda manteve sua produção interna, mas já apresentando perda de fôlego e poucos lançamentos atrativos.


No final dos anos 80 (mais precisamente no final de 1987) a Akai, junto com a divisão de audio da Mitsubishi Electric, lançaram a marca "A&D" (significa Akai & Diatone - marca da Mitsubishi) somente para o mercado japonês, mas  para os outros mercados a marca Akai se manteve (acreditamos que as divisões de áudio de ambas se fundiram, pois logo depois do fim da Akai, a Mitsubishi parou de lançar equipamentos de áudio).


Em 1998 a empresa chinesa Semi-Tech Global adquiriu a empresa, praticamente afundada em dívidas e tentando se sobreviver com vendagem de filtros de água no mercado japonês.


Em 2004 a empresa chinesa The Grande Holdings Limited adquire o controle total das marcas Akai, Sansui, Emerson e Nakamichi. A Akai já estava nas mãos dessa empresa, desde 1985, com participação minoritária, aumentando gradativamente até a decretação de sua falência em 2000 no Japão.


O PRÉDIO QUE PERTENCEU À AKAI, HOJE PERTENCE À SEGA CO., LTD (GAMES).


Sobre o Sr. Saburo Akai (1916-1973, empresário).

Nasceu em 08 de fevereiro de 1916 na província de Hyogo. Foi graduado na Universidade Industrial de Tóquio.

Herdou do fundador, seu pai, Masukichi Akai, a empresa que leva o nome da família.
Fundada em 1953 a Akai Trading (Akai Shoji), e torna-se presidente da Akai, na qual foi o responsável direto pelo rápido crescimento da empresa, desenvolvendo alto nível de produtos de áudio pelo mundo todo.

Morreu em 24 de dezembro de 1973 aos 57 anos de idade em um acidente de esqui em Nagano.

OBS.: SE VOCÊ POSSUI FONTES CONFIÁVEIS, OU ATÉ TRABALHOU PARA ALGUMA DAS REPRESENTANTES DA AKAI NO BRASIL E QUER CONTRIBUIR, SUA AJUDA SERÁ MUITO BEM-VINDA E DEVIDAMENTE CREDITADO NO SITE.

Reunião de engenheiros e marketing da Akai, nos anos 1980 (ao fundo, um dos decks modelo GX-635D).

A AKAI NO BRASIL

1 - Era TROPICAL / Akai

Por enquanto pouco se sabe do início das atividades da representação da Akai no Brasil, que era feita nos anos 70 pela empresa Tropical Foto Equipamentos Ltda., com sede na R. Julio Marcondes Salgado 56, em São Paulo. Ela importava diversos produtos, dentre eles a linha Akai, Aiwa (período pré-Sony), Sansui, máquinas fotográficas Olympus, entre outros. Um dos produtos mais vendidos no Brasil e muito utilizados nos estudios de rádio é o lendário 4000DS (família 4000, 4000D, 4000DS, 4000DSMKII (foto abaixo) e 4000DB (no Japão teve o modelo 4000D PRO, que gravava somente com duas pistas e possuía bucha do capstan mais grossa, pra gravações em 15 ips ou 38 cm/s).
Nos cassete deck o modelo GXC-38D foi a vedete da Akai naquela época, junto com o GXC-46D e o GXC-75D (deck auto-reverso considerado top de linha).


Com a ditadura militar encerrando as importações em 1974, não foi mais possível comercializar pelos meios legais esses produtos, apenas existindo pelos meios "ilícitos" ou via Zona Franca de Manaus (curiosamente a Tropical Foto Equipamentos ainda continuou operando mesmo após isso, mas importando câmeras Olympus e equipamentos Sansui na rua Rosa e Silva, 161 - Santa Cecília, próximo do endereço anterior).

O 'lendário' 4000DS (na foto o modelo MK2), talvez o mais vendido no Brasil.

2 - Era BRASWEY/ Akai

Uma nova fase para a Akai no Brasil surgiu por volta de 1980-1982, quando ela, em conjunto com a empresa Braswey (indústria de insumos agrícolas, que ainda existe), montou os equipamentos CS-M02 (cabeçote Sendust), o GX-M10 (GX Head) - que, particularmente, é um dos decks mais bonitos da linha nacional -, o GX-4000D (veja o catálogo dele na seção "Catálogos Akai/ A&D") e o AP-100C (toca-discos belt-drive). Um engenheiro da Akai do Japão foi o responsável pelo processo de montagem dos equipamentos pela Braswey e posteriormente, na época da Evadin com os modelos AA-A35/ HX-R44/ AP-A2C (veja logo abaixo), mas até onde se sabe, nem todos os detalhes técnicos foram revelados (há quem diga que esse engenheiro não retornou mais ao Japão desde então, dizem que ele se casou com uma brasileira).

O único deck cassete nacional Akai com cabeça GX: o GX-M10

 

3 - Era EVADIN/ Akai

Receiver AA-A35/ Deck HX-R44

No final de 1985 alguns executivos da Akai do Japão (e o engenheiro responsável para a America Latina) estiveram em contato com a Evadin (fabricante e representante das marcas Mitsubishi e Aiko) para a produção no Brasil de um conjunto de agradável e moderno design para o mercado brasileiro:

  • Receiver AM/FM Stereo AA-A35
  • Cassette Deck HX-R44 (cabeçote comum auto-reverse - uma pena)
  • Toca-discos belt-drive AP-A2C
  • Par de caixas acústicas SW-A3.

 

Houve elogios e críticas em relação a esse conjunto, que foi produzido pela Evadin até meados dos anos 90, posteriormente com a cor grafite e o modelo do receiver como A-55, mas é o mesmo receiver. Não se sabe os reais motivos da Akai fechar o contrato com a Evadin para a produção destes, mas acredita-se que, como os acionistas no Japão eram do Banco Mitsubishi, e a Evadin já tinha contrato com a Mitsubishi Electric para a fabricação das TVs da marca, é bem provável que isso favoreceu.


Voltando aos detalhes técnicos, o tape deck tinha um ponto fraco: as suas cabeças de gravação eram pouco resistentes (gastavam-se precocemente) e o Receiver apresentava problemas no volume deslizante, além da qualidade da solda utilizada e da potência de saída e equalização um pouco abaixo do esperado (se pelo menos o deck tivesse sido lançado com as cabeças GX, como foi o GX-R55 no exterior, aí sim, seria um deck digno de ser Akai MESMO!!!). Mas ainda assim, até hoje, muitas pessoas procuram por esse conjunto completo para coleção.

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